quarta-feira, 23 de outubro de 2013

COMO A ESCOLA SE PREPARA PARA ATENDER OS JOVENS DA “GERAÇÃO Y” ?

A preocupação dessa questão advém das observações que se faz hoje sobre a grande incidência de jovens que manifestam desinteresse pela escola. Principalmente os jovens identificados com altas habilidades/superdotação.

O termo “GERAÇÃO Y” encontra-se na Wikipédia definido como um conceito de sociologia para designar “a corte dos nascidos” após 1980, segundo alguns autores, e, para outros, os nascidos em meados da década de 70 até meados da década de 90.

Qual a importância dos educadores reconhecerem o perfil dessa geração? Principalmente, o fato de preparar uma escola que acolha as suas necessidades e satisfaça os seus interesses.

Para provocar o interesse nesses jovens não é suficiente conselhos e alertas para a necessidade de observar os conteúdos e disciplinas. Antes, deve-se despertar neles a vontade de participar da construção dos seus próprios conhecimentos. O professor é o provocador e o orientador do que é relevante. A partir daí, estimula para que os jovens busquem seus próprios caminhos de alcançar os objetivos e desafios levantados.

Assim, conhecer o seu aluno é fundamental. Além dos aspectos específicos que só prestando atenção em cada um é possível detectar, os aspectos gerais que são comuns a essa “GERAÇÃO Y” são pistas concretas para os planos de atendimentos desses alunos.

No Brasil, observa-se em nossos alunos que, além de todas as características relacionadas as habilidades com as novas tecnologias, a possibilidade de interação social virtual globalizada contribui para a facilidade com que esses jovens aprendam a falar mais facilmente outros idiomas, principalmente o inglês.

Entre os alunos com altas habilidades/superdotação, a função de interação social virtual da internet aproxima-os dos seus pares na medida em que não reconhece esses no seu convívio real.  

Destacamos do texto da Wikipédia algumas características da “GERAÇÃO Y”:
“Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas .  Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional.”
“Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial”

Somem-se aos desafios de atuar como educador dessa geração aos desafios de lidar com esses jovens quando apresentam, além dessas características, altas habilidades/superdotação, dessa forma é possível compreende-se os esforços necessários à construção de uma “escola de qualidade” cujo ambiente seja provedor de conhecimentos na velocidade e com as ferramentas que fazem parte da realidade desses alunos.


Fonte da imagem http://2.bp.blogspot.com/-25w5uo0h3aE/Tw42elxXgzI/AAAAAAAACHU/73iRcjMkrWo/s1600/geracao-y-blog-ernani-carreira-guaira-sp-.JPG



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