segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PORQUE O ALUNO COM AH/SD PRECISA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO?



Quando se fala em “Política de Inclusão Escolar” é comum associarmos à ideia da inclusão somente de pessoas com deficiências no ambiente de educação institucionalizado.

A respeito disso, devemos fazer algumas observações. O termo “inclusão” deve ser empregado numa concepção mais abrangente de igualdade de atendimento a todo e qualquer aluno, trata-se de “ [...] uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.”  (Brasil, 2008). 

Embora esteja formalizada na lei a inclusão dos alunos com altas habilidades/superdotação, algumas pessoas, ainda movidas do mito de que superdotados são “autoeficientes”, questionam a necessidade de atendimento especializado desse segmento.

É necessário compreender que alguns fatores podem ocasionar o “Sub-Rendimento” do aluno nas atividades acadêmicas, segundo Alencar, 2007. 

FATORES INDIVIDUAIS
FATORES FAMILIARES
·         Baixa auto-estima;
·         Depressão;
·         Ansiedade;
·         Perfeccionismo;
·         Irritabilidade;
·         Não-conformismo;
·         Hostilidade e comportamento agressivo;
·         Lócus de controle externo;
·         Impulsividade e déficit de atenção;
·         Necessidade de ser aceito pelos colegas.
·         Baixas expectativas parentais;
·         Atitudes inconsistentes dos pais a respeito das realizações dos filhos;
·         Excessiva pressão dos pais em relação ao desempenho acadêmico;
·         Conflitos familiares;
·         Clima familiar em que prevalece menor grau de apoio, segurança e compreensão das necessidades da criança ou do jovem.
FATORES DO SISTEMA EDUCACIONAL
FATORES DA SOCIEDADE
·         Ambiente acadêmico pouco estimulante;
·         Métodos de ensino centrados  no professor;
·         Excesso de exercícios repetitivos;
·         Baixa expectativa do professor com relação ao desempenho do aluno;
·         Pressão ao conformismo;
·         Procedimentos docentes rígidos com padronização do conteúdo, aliado ao pressuposto de que todos os alunos devem aprender no mesmo ritmo e da mesma forma.
·         Cultura anti-intelectualista, que se traduz por uma pressão em relação aos alunos que se dedicam e se sobressaem na área acadêmica – Os rótulos “nerd” ou “cdf”, usados, muitas vezes, de maneira pejorativa, constituem-se formas de discriminar negativamente esses alunos.
·         Maior valorização da beleza física comparativamente à inteligência, especialmente no gênero feminino, o que faz com que um largo contingente de alunas com altas habilidades não expressem ou mesmo neguem suas habilidades superiores.

Essas são algumas razões para que os pais, professores e demais responsáveis se empenhem em oferecer condições para garantir o atendimento das necessidades especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação na escola e na sociedade.

Referências/fontes de pesquisas:

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