A preocupação dessa questão advém
das observações que se faz hoje sobre a grande incidência de jovens que
manifestam desinteresse pela escola. Principalmente os jovens identificados com
altas habilidades/superdotação.
O termo “GERAÇÃO Y” encontra-se na
Wikipédia definido como um conceito de sociologia para designar “a corte dos
nascidos” após 1980, segundo alguns autores, e, para outros, os nascidos em
meados da década de 70 até meados da década de 90.
Qual a importância dos educadores
reconhecerem o perfil dessa geração? Principalmente, o fato de preparar uma
escola que acolha as suas necessidades e satisfaça os seus interesses.
Para provocar o interesse nesses jovens
não é suficiente conselhos e alertas para a necessidade de observar os
conteúdos e disciplinas. Antes, deve-se despertar neles a vontade de participar
da construção dos seus próprios conhecimentos. O professor é o provocador e o
orientador do que é relevante. A partir daí, estimula para que os jovens
busquem seus próprios caminhos de alcançar os objetivos e desafios levantados.
Assim, conhecer o seu aluno é
fundamental. Além dos aspectos específicos que só prestando atenção em cada um é
possível detectar, os aspectos gerais que são comuns a essa “GERAÇÃO Y” são
pistas concretas para os planos de atendimentos desses alunos.
No Brasil, observa-se em nossos
alunos que, além de todas as características relacionadas as habilidades com as
novas tecnologias, a possibilidade de interação social virtual globalizada
contribui para a facilidade com que esses jovens aprendam a falar mais
facilmente outros idiomas, principalmente o inglês.
Entre os alunos com altas
habilidades/superdotação, a função de interação social virtual da internet
aproxima-os dos seus pares na medida em que não reconhece esses no seu convívio
real.
Destacamos do texto da Wikipédia
algumas características da “GERAÇÃO Y”:
“Essa geração
desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade
econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores,
encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de
seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades,
fazendo tarefas múltiplas . Acostumados
a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de
carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens
dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que
ofereçam mais desafios e crescimento profissional.”
“Nascidos numa
época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a
chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada
competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das
gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa
progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes,
o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial”
Somem-se aos desafios de atuar
como educador dessa geração aos desafios de lidar com esses jovens quando
apresentam, além dessas características, altas habilidades/superdotação, dessa
forma é possível compreende-se os esforços necessários à construção de uma “escola
de qualidade” cujo ambiente seja provedor de conhecimentos na velocidade e com
as ferramentas que fazem parte da realidade desses alunos.
Fonte da pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Y