segunda-feira, 31 de março de 2014

SOCIALIZAÇÃO – UMA VISITA AO SITE DO CONBRASD

O ConBraSD  (Conselho Brasileiro para Superdotação)  tem se mostrado a instituição que mais apoia aos NAAH/S e os trabalhos que são realizados com os alunos com altas habilidades/superdotação  no Brasil.
O Site do ConBraSD dá uma mostra da seriedade, compromisso e competência da instituição. Nele encontramos uma diversidade de informações como os principais eventos nacionais e internacionais sobre o tema ah/sd; as legislações nacionais e internações que asseguram os direitos da pessoa com ah/sd; publicações diversas de pesquisas atualizadas; notícias relacionadas às escolas, aos alunos e outros temas correspondentes.
Fazemos destaque nesse Site à REVISTA BRASILEIRA DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO . Trata-se de um veículo de informações sobre o tema, idealizado e coordenado pelo próprio Conselho, com publicações semestrais. Uma excelente fonte para consultas, considerando o nível dos artigos que passam por rigorosa avaliação das equipes responsáveis pela edição e também o bom gosto nas ilustrações.
Por esses motivos, aconselhamos ás pessoas interessadas em informações sobre o tema altas habilidades/superdotação uma visita ao site do ConBraSD.
O endereço é:  http://conbrasd.org/wp/


terça-feira, 18 de março de 2014

A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO TRABALHO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

No dia 05 de agosto de 2013 foi publicada a primeira matéria do Blog do NAAH/S. O texto é o Projeto de criação do próprio Blog. Na justificativa apresenta-se, entre outros argumentos o seguinte:

“A ideia deste projeto de criação de um Blog do NAAH/S surgiu quando dois casos de alunos com indícios de altas habilidades chegaram ao Núcleo através do único veículo de mídia na internet que dispomos: o e-mail. Avaliamos que, se houve essa localização remota a partir somente desse recurso, a utilização de outras ferramentas da Web, como o Blog, possibilitaria um maior alcance de informação à população em geral...” (Blog do Naah/s-RN em 05/08/2013)

Dessa data para cá, o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação vêm se organizando para manter a atualização semanal da ferramenta. As matérias veiculadas pretendem, antes de tudo informar ao público sobre assuntos relacionados ao tema altas habilidades/superdotação.

Reconhecendo a importância das Tecnologias de Informação e Comunicação como ferramentas de contribuição pedagógica, o NAAH/S decidiu ampliar o espaço de discussão virtual do tema e divulgação do trabalho realizado, criando um perfil “Naahs Potiguar” no Face Book. Esta estratégia permitiu o contato com as páginas de outros Núcleos, contribuindo com a troca de ideias e divulgação do trabalho, assim como, atraindo diversas pessoas para receberem cotidianamente informações sobre o tema. 

O Face Book vem permitindo a troca de experiências com nomes que são referências no Brasil na área de altas habilidades/superdotação, como Dra. Susana Perez;  Dra Maria Lucia Prado Sabatella; Dra Soraya Napoleão, Professora Sheila Torma, Professora Claytom Reis, entre outros.

Todos os dias surgem novos “pedidos de amizades” de pessoas que aproveitando a acessibilidade permitida por essa ferramenta, utiliza-se dela para tirar dúvidas e esclarecer-se sobre o tema e também de professores atuantes e pesquisadores do tema em todo o Brasil. A página do Face é utilizada também para divulgar eventos e trabalhos do Núcleo, além das matérias do Blog, para que mais pessoas tenham acesso a ele por compreender que o Face é hoje, uma das mídias mais democráticas mundialmente.

Consideramos que tem sido de extrema relevância o uso dessas tecnologias para ampliar a divulgação do tema altas habilidades/superdotação, tendo permitido a expansão da quantidade de pessoas esclarecidas a respeito e a busca por maiores orientações junto ao Núcleo de A tividades de AltasHabilidades/Superdotação. Enfrentando sobretudo o preconceito que ainda permanece na área da educação com relação a utilização dessas tecnologias. Nara Caetano Rodrigues da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, destaca, sobre isso, que:

 “Alguns olham-nas com desconfiança, procurando adiar o máximo possível o momento do encontro indesejado. Outros usam-nas na sua vida diária, mas não sabem muito bem como as integrar na sua prática profissional. Outros, ainda, procuram usá-las nas suas aulas sem, contudo, alterar as suas práticas. Uma minoria entusiasta desbrava caminho, explorando incessantemente novos produtos e idéias, porém defronta-se com muitas dificuldades como também perplexidades.” (Rodrigues, apud, Ponte 2000, p.2).


REFERÊNCIAS
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segunda-feira, 10 de março de 2014

REFLEXÃO SOBRE A NOSSA PRÁTICA NO ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO.

A escolha por essa ou outra teoria como fundamento da nossa prática não se prende a uma mera opinião, mas, ao reconhecimento de cada uma delas apresenta observações que precisam ser reconhecidas nas suas relevâncias. Considerando também que cada teoria elaborada oferece mais subsídios para pensar outras hipóteses que acabam por confirmá-la ou negá-la na construção de uma nova teoria.  
Virgolim (1997) informa que Sir Frances Galton (1869), na sua teoria da “inteligência fixa” prevê que o sujeito nasce e morre com o mesmo potencial de inteligência, observação que foi descartada mais tarde por outros pesquisadores.  Foram surgindo várias pesquisas e criações de métodos de medição do Coeficiente de Inteligência, passando pela Escala de Binet, esta, com a preocupação de atender a análise dos processos intelectuais complexos de imaginação e compreensão, que não eram contemplados nos testes anteriores.
Contamos com  grandes contribuições de pesquisadores como: Lewis Terman  que em 1920 impetrou uma relevante pesquisa cientifica a respeito das habilidades mentais superiores; Leta Hollinghworth, pioneira a considerar a escola responsável pela tarefa de educar e treinar as crianças com potencial elevado; Charles Spearman, com a teoria de vários fatores e não um fator geral para ser analisado na inteligência, inventou a técnica que se tornou a principal ferramenta para validação de constructos em psicometria; Guilford (1975-1979) com a teoria multifatorial, contemplando a criatividade nos testes de inteligência e Jean Piaget com a Teoria Interativa da Inteligência trazendo um entendimento a respeito da Contribuição genética associada a qualidade do ambienta como fatores influentes no desenvolvimento do potencial cognitivo.
Hoje, recorremos também aos resultados das pesquisas como as de Renzulli (1986) com a teoria dos três anéis para a avaliação da superdotação (alto desempenho, envolvimento com a tarefa e criatividade); Sternberg (1985) , ateoria triárquica para o entendimento do comportamento considerado extraordinariamente inteligente (subteoria componencial – mecanismos de análise, de lógica; subteoria experencial – habilidade de lidar com novidades; subteoria contextual – criatividade, relacionada a cultura, oportunidades do ambiente); Feldhusen (1992), também Interacionista;Gagné (1993) que diferencia os constructos “superdotação = competência” e “talento = desempenho” e Gardner (década de 1980) com a Teoria das Múltiplas Inteligências (Lógico-matemática, Linguística, Espacial, Físico-cinestésica, Interpessoal, Intrapessoal, Musical,  Natural e Existencial).
Zenita Guenther é um grande referencial brasileiro de trabalho com alunos com potenciais elevados no CEDETE ( Centrode para o  Desenvolvimento do Potencial e Talento) em Minas Gerais. Outros teóricos brasileiros têm dado grandes contribuições ao nosso trabalho no atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotação.  
O conhecimento teórico ampara a nossa prática, embora, esta seja conduzida realmente, de acordo com cada realidade que se apresenta através do aluno que está sendo atendido. A complexidade humana requer muito mais que medição de Coeficiente de Inteligência e vai mais além das teorias de como a criança aprende. É no dia a dia, no conhecimento da totalidade do aluno em todos os aspectos que o constitui como indivíduo que encontramos as respostas sobre o caminho à percorrer no atendimento ao aluno com ah/sd.  
Consideramos que conhecer as teorias e a legislação que alicerça o atendimento das necessidades educacionais desse alunado é sem dúvida imprescindível para a realização de um trabalho seguro e eficaz.
Referências:
Angela M. R. Virgolim (1997).
http://virgolim.wikispaces.com/file/view/O+indiv%C3%ADduo+superdotado.pdf
Visualizado em 10/03/14, às 14:35