sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

BALANÇO GERAL 2013


Resumo das ações realizadas no Núcleo de Atividades/Superdotação do RN no ano de 2013.


O NAAH/S alcançou ampliação e melhoria nas ações de atendimentos aos alunos com altas habilidades/superdotação na rede de ensino do Rio Grande do Norte.

A evidência dos êxitos na ampliação dos atendimentos é constatada pelo crescimento de novas demandas e retomada de atendimentos iniciados em anos anteriores. A melhoria dos atendimentos é avaliada a partir de registros sobre os avanços dos alunos, relatos de satisfação dos alunos, das famílias e dos educadores que foram orientados pelo NAAH/S.

A divulgação do tema altas habilidades e dos serviços prestados pelo NAAH/S no estado foi expandida através da mídia na internet como o Blog; o Face Book; o Portal da Educação e o E-mail institucional.

Foram realizadas Palestras para os professores, equipe pedagógica e gestora de escolas da rede Publica Estadual de Ensino da 1ª DIRED; para coordenadores, professores de SRM e diretores da 13ª DIRED e 15ª DIRED do estado do RN e para a turma do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

Além das (08) oito  escolas da Rede Estadual de Ensino da 1ª DIRED, a equipe do NAAH/S visitou e orientou mais (02) duas escolas da rede privada de ensino; (01) uma escola da Rede Municipal de Ensino de Natal; uma (01) escola da 2ª DIRED e uma (01) escola da 13ª DIRED.


Participação em Eventos:
·         A equipe do NAAH/S realizou uma apresentação oral no VI Ciclo de estudos e debates sobre Educação Inclusiva, organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
·         As professoras do NAAH/S participaram como palestrantes no Curso de Atualização Sobre Educação Inclusiva para Educadores da Rede Estadual de Ensino – IV ano – organizado pela SEEC/SUESP E UFRN.
·         Participação da representante do NAAH/S no IX Encontro Internacional de Educadores do CEDET – ASPAT – Inclusão Social dos Mais Capazes, Um olhar para além da Escola. Lavras/MG.
·         As professoras do NAAH/S Participaram do Curso sobre Transtornos do Espectro do Altismo e do Curso de Altas Habilidades/Superdotação promovidos pela SEEC/SUESP, ministrado pela Professora Doutora Cristina Delou e pelo Professor Clayton dos Reis Marques - SP.
·         Realização do  I Encontro NAAH/S & Família – ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO – REFLEXÕES SOBRE A PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA, com a presença da Professora Sheila Torma da Silveira – RS.


Equipe do NAAH/S-RN
Ivana Maria de Lucena
Maria Inês Albano Lourenço
Adriana Marcia Aguiar Saraiva
Maria do Socorro André de Araújo

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PRÉ-CONVITE


O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação do Rio Grande do Norte

Convida os pais, familiares e responsáveis pelos estudantes que encontram-se em acompanhamento no NAAH/S  e pessoas interessadas pelo tema a comparecerem para o I ENCONTRO NAAHS & FAMILIAS que tratará do tema de discussão ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO – REFLEXÕES SOBRE A PARCERIA FAMILIA & ESCOLA com a Professora Sheila Torma da Silveira,  especialista em Altas Habilidades/Superdotação, presidente da AGAAHSD – Associação Gaúcha de Apoio às Altas Habilidades/Superdotação.
 Entre em contato com o NAAH/S e Confirme a sua presença neste evento.

DATA: 06 de dezembro (sexta-feira).
HORA: 08 horas.
LOCAL: Centro Estadual de Educação Especial.
ENDEREÇO: Av. Salgado Filho, SN, Centro Administrativo do Estado do RN, próximo ao prédio da EMATER. – Fone: 3232-2374.

Att,
Equipe do NAAH/S-RN.

NÚCLEO DE ATIVIDADES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO - NAAH/S-RN
Av. Salgado Filho, SN, Centro Administrativo do Estado do RN,  Secretaria de Estado de Educação e Cultura, Bloco II, sala 24. Fone: (84) 3232-14-55. Horário: 07 horas às 18 horas.
 Email: naahs@rn.gov.br
http://naahsrn.blogspot.com.br/


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TRABALHO APRESENTADO NO VI Ciclo de estudos e debates sobre Educação Inclusiva - UFRN Em 29/10/2013.




O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
DÉBORA LIMA DE OLIVEIRA
Escola Estadual Ambulátório Padre João Maria - RN
IVANA MARIA DE LUCENA SILVA – NAAH/S – RN
MARLÚCIA FERNANDES BEZERRA – SUESP - RN

Nosso olhar está relacionado ao Atendimento Educacional Especializado junto ao aluno com altas habilidades/superdotação.   O caso trata de uma criança de seis anos de idade, aluno do primeiro ano do ensino fundamental em uma escola da rede pública estadual de ensino. O mesmo foi encaminhado à Sala de Recursos Multifuncionais - SRM pela Professora regente da sala de aula comum. A justificativa para o encaminhamento ao AEE refere-se a problemas relacionados ao comportamento, descrito pela professora como “desperto e inquieto” o que, segundo ela acarretava prejuízos na execução das tarefas. Chegando à SRM a professora deu inicio a observação exploratória do aluno que corresponde à técnica de oferecer recursos diversos a fim de identificar interesses e as relações estabelecidas entre o aluno e os objetos. Durante esse processo de observação a professora identificou no aluno um interesse específico no campo lógico matemático. A criança sozinha selecionou números e sinais e organizou operações com parcelas simples de adição. Os indícios de altas habilidades/superdotação surgiram ao serem oferecidos alguns desafios matemáticos. Questionou-se sobre a mesma operação em ordem inversa, como resposta ela imediatamente alterou a posição dos números, comprovando pensamento de reversibilidade.  Outras operações mais complexas utilizando o material dourado também foram realizadas com desempenho superior a média das demais crianças de sua faixa etária que, além disso, demonstrou-se curiosa, questionadora e com grande facilidade de aprendizagem.  Na fase seguinte de avaliação realizou-se uma entrevista com o pai que revelou o desenvolvimento de aprendizagem precoce do filho observado em várias situações na família. Tal fato foi considerado um aspecto relevante para o nosso registro e o aluno passou a ser atendido nessa SRM, no contra turno, por dois dias na semana e acompanhado em outras situações dentro da escola, como processo do plano de AEE.  Para dar respaldo a esse atendimento do aluno considerando os indícios de altas habilidades/superdotação, respaldados nas orientações de documentos e diretrizes oficiais que definem como público alvo da educação especial os alunos com altas habilidades/superdotação, aqueles que “[...] demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.” (MEC, 2008), a professora da SRM solicitou a presença de uma técnica da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte, habilitada nessa área que, juntamente com uma representante do Núcleo de Professoras Itinerantes da Secretaria, firmaram uma parceria de colaboração para atuarem no Plano de Atendimento Educacional Especializado do aluno.  Este atendimento conta também com cooperadores na escola, com possíveis colaboradores externos, quando se fizerem necessários e com a família.
Palavras Chaves: Atendimento Educacional Especializado; Altas habilidades/superdotação; Colaboradores.

Eixo Temático: Atendimento Educacional Especializado

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

COMO A ESCOLA SE PREPARA PARA ATENDER OS JOVENS DA “GERAÇÃO Y” ?

A preocupação dessa questão advém das observações que se faz hoje sobre a grande incidência de jovens que manifestam desinteresse pela escola. Principalmente os jovens identificados com altas habilidades/superdotação.

O termo “GERAÇÃO Y” encontra-se na Wikipédia definido como um conceito de sociologia para designar “a corte dos nascidos” após 1980, segundo alguns autores, e, para outros, os nascidos em meados da década de 70 até meados da década de 90.

Qual a importância dos educadores reconhecerem o perfil dessa geração? Principalmente, o fato de preparar uma escola que acolha as suas necessidades e satisfaça os seus interesses.

Para provocar o interesse nesses jovens não é suficiente conselhos e alertas para a necessidade de observar os conteúdos e disciplinas. Antes, deve-se despertar neles a vontade de participar da construção dos seus próprios conhecimentos. O professor é o provocador e o orientador do que é relevante. A partir daí, estimula para que os jovens busquem seus próprios caminhos de alcançar os objetivos e desafios levantados.

Assim, conhecer o seu aluno é fundamental. Além dos aspectos específicos que só prestando atenção em cada um é possível detectar, os aspectos gerais que são comuns a essa “GERAÇÃO Y” são pistas concretas para os planos de atendimentos desses alunos.

No Brasil, observa-se em nossos alunos que, além de todas as características relacionadas as habilidades com as novas tecnologias, a possibilidade de interação social virtual globalizada contribui para a facilidade com que esses jovens aprendam a falar mais facilmente outros idiomas, principalmente o inglês.

Entre os alunos com altas habilidades/superdotação, a função de interação social virtual da internet aproxima-os dos seus pares na medida em que não reconhece esses no seu convívio real.  

Destacamos do texto da Wikipédia algumas características da “GERAÇÃO Y”:
“Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas .  Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional.”
“Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial”

Somem-se aos desafios de atuar como educador dessa geração aos desafios de lidar com esses jovens quando apresentam, além dessas características, altas habilidades/superdotação, dessa forma é possível compreende-se os esforços necessários à construção de uma “escola de qualidade” cujo ambiente seja provedor de conhecimentos na velocidade e com as ferramentas que fazem parte da realidade desses alunos.


Fonte da imagem http://2.bp.blogspot.com/-25w5uo0h3aE/Tw42elxXgzI/AAAAAAAACHU/73iRcjMkrWo/s1600/geracao-y-blog-ernani-carreira-guaira-sp-.JPG



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PORQUE O ALUNO COM AH/SD PRECISA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO?



Quando se fala em “Política de Inclusão Escolar” é comum associarmos à ideia da inclusão somente de pessoas com deficiências no ambiente de educação institucionalizado.

A respeito disso, devemos fazer algumas observações. O termo “inclusão” deve ser empregado numa concepção mais abrangente de igualdade de atendimento a todo e qualquer aluno, trata-se de “ [...] uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.”  (Brasil, 2008). 

Embora esteja formalizada na lei a inclusão dos alunos com altas habilidades/superdotação, algumas pessoas, ainda movidas do mito de que superdotados são “autoeficientes”, questionam a necessidade de atendimento especializado desse segmento.

É necessário compreender que alguns fatores podem ocasionar o “Sub-Rendimento” do aluno nas atividades acadêmicas, segundo Alencar, 2007. 

FATORES INDIVIDUAIS
FATORES FAMILIARES
·         Baixa auto-estima;
·         Depressão;
·         Ansiedade;
·         Perfeccionismo;
·         Irritabilidade;
·         Não-conformismo;
·         Hostilidade e comportamento agressivo;
·         Lócus de controle externo;
·         Impulsividade e déficit de atenção;
·         Necessidade de ser aceito pelos colegas.
·         Baixas expectativas parentais;
·         Atitudes inconsistentes dos pais a respeito das realizações dos filhos;
·         Excessiva pressão dos pais em relação ao desempenho acadêmico;
·         Conflitos familiares;
·         Clima familiar em que prevalece menor grau de apoio, segurança e compreensão das necessidades da criança ou do jovem.
FATORES DO SISTEMA EDUCACIONAL
FATORES DA SOCIEDADE
·         Ambiente acadêmico pouco estimulante;
·         Métodos de ensino centrados  no professor;
·         Excesso de exercícios repetitivos;
·         Baixa expectativa do professor com relação ao desempenho do aluno;
·         Pressão ao conformismo;
·         Procedimentos docentes rígidos com padronização do conteúdo, aliado ao pressuposto de que todos os alunos devem aprender no mesmo ritmo e da mesma forma.
·         Cultura anti-intelectualista, que se traduz por uma pressão em relação aos alunos que se dedicam e se sobressaem na área acadêmica – Os rótulos “nerd” ou “cdf”, usados, muitas vezes, de maneira pejorativa, constituem-se formas de discriminar negativamente esses alunos.
·         Maior valorização da beleza física comparativamente à inteligência, especialmente no gênero feminino, o que faz com que um largo contingente de alunas com altas habilidades não expressem ou mesmo neguem suas habilidades superiores.

Essas são algumas razões para que os pais, professores e demais responsáveis se empenhem em oferecer condições para garantir o atendimento das necessidades especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação na escola e na sociedade.

Referências/fontes de pesquisas: